Queens of the Stone Age no Brasil

No Rock in Rio, em 2001, o baixista do Queens of the Stone Age, Nick Oliveri, subiu ao palco nu. Foi aplaudido, vaiado, preso e, enfim, solto. Mas o episódio marcou a história da banda no país. Lamentável para alguns, rock n' roll para outros. "As pessoas dançam assim no Carnaval aqui, por que não posso fazer o mesmo?", disse Oliveri durante uma entrevista.
Um dos atuais guitarristas, Troy Van Leeuwenm, ainda não estava na banda e apenas ouviu falar do episódio. "Disseram que os jornais gostaram tanto que colocaram a foto dele na primeira página. Ele saiu algemado do palco, foi quase um ato sexual". E teremos surpresas desta vez, no show da banda no dia 11/10, no SWU? "Desse tipo, não. Mas pode ser que a gente se jogue numa panela com água fervendo no palco e depois se ofereça como comida à plateia. Temos um gosto muito bom! Principalmente com tempero brasileiro".
Oliveri foi demitido em 2004, quando o líder da banda, Josh Homme, descobriu que ele agredira a namorada. "A música e a vida são a mesma coisa. Se ele fez uma coisa desse tipo, não o conheço", disse Homme à época.
Van Leeuwenm explica que, no grupo, as pessoas vêm e vão. "A ideia do Queens é algo que evoluiu com o tempo. A banda está melhor sem [Oliveri] em alguns aspectos, mas ainda o respeitamos".

DEZ ANOS - Neste ano, o álbum "Rated R" completa dez anos. Em comemoração, a banda o relançou em versão deluxe e organizou uma turnê especial. "Aquele disco mostrava que não era só uma banda de rock, era uma banda que podia tocar o que quisesse", diz. Segundo ele, este foi também o último álbum que a banda fez antes de as coisas ficarem diferentes. "Depois que lançamos 'Songs for the Deaf' [2002], crescemos muito, e os fãs ficavam bravos se algo não saía como eles esperavam. Era muita coisa para lidar".
O próximo álbum ainda não foi gravado, mas deve sair em 2011. Homme o descreve como "uma orgia no escuro do deserto". "Essa é uma boa definição", ri Van Leeuwenm. "É basicamente uma orgia, todos nós tocando juntos". O deserto fica por conta do estúdio de Homme, o Rancho de La Luna, na Califórnia. "É um bom lugar para tocar. No deserto, no escuro, com orgias na nossa cabeça. Podemos fazer um churrasco, tomar uns drinks e talvez fazer música". O que aconteceu com o sexo, drogas e rock n' roll? "Ah, nós não fazemos isso. Somos bons meninos. Vamos à igreja aos domingos!". Com informações do site Folha.com.

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