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Mostrando postagens de setembro, 2009

Mutantes lançam CD com músicas inéditas desde 1976

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Um disco novo dos Mutantes, só de canções inéditas, acaba de chegar às lojas. Não ouvíamos uma frase assim há 33 anos, desde que a mitológica banda paulistana, então contando só com o guitarrista Sergio Dias de sua formação original, lançou o fracote "Mutantes ao Vivo" (1976) --que, apesar desse "ao vivo", não repetia repertório antigo. A ansiedade gerada por um produto com essa grife, a mais importante da história do rock brasileiro, trabalha contraditoriamente a favor e contra seu lançamento. Ao mesmo tempo em que o selo Mutantes abre portas em todos os cantos do planeta, o respectivo som precisa ser taludo e potente ao extremo para fazer jus ao que se espera dele. E espera-se muito. É justamente desse mal que padece "Haih... or Amortecedor", o novo álbum da banda --que, desta vez, tem Sergio Dias e o baterista Dinho Leme dos Mutantes originais. Lançado por enquanto apenas no mercado americano e sem previsão para ganhar edição nacional, poderia s

Faith no More querem toalhas fofinhas e revistas de sacanagem em show no Brasil

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O Faith No More, que vem para o Brasil para quatro apresentações, fez uma lista de exigências bastante curiosa para a Opinião Produtora, responsável pelo show em Porto Alegre, que acontece no dia 3 de novembro. As 30 páginas de orientações falam sobre cada detalhe da organização, com alguns pedidos hilários. Além de doze pares de meias de algodão brancas e pretas e os jornais The New York Times e The Sun, a banda exigiu que o camarim esteja repleto de “revistas masculinas bem pervertidas e depravadas. Por favor, reservem metade delas para a seção gay e vão à luta”, escreveu a banda na lista de requisições. E, no quesito toalhas, o Faith No More também não é nada prosaico – os integrantes do grupo proibiram toalhas de bar, exigindo dúzias de toalhas pessoais pré-lavadas, secas e “fofas como um filho de coelho em um dia de verão”. Com informações do site virgula.

Pearl Jam pode liderar paradas dos EUA pela 1ª vez em 13 anos

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O Pearl Jam está prestes a emplacar um álbum no topo das paradas norte-americanas pela primeira vez em 13 anos na próxima semana. Previsões da indústria musical indicam que o novo disco "Backspacer", lançado no último domingo, pode vender entre 175 e 200 mil cópias até o final da semana. ssa cifra colocaria a banda com folga na liderança quando a parada Billboard 200 se encerrar no dia 27 de setembro e for publicada na próxima quarta-feira. O novo disco, o primeiro do Pearl Jam fora de uma grande gravadora, é vendido exclusivamente nos Estados Unidos pela rede Target, pelo iTunes, no site oficial da banda e em varejistas independentes. A última vez que a banda alcançou o número um das paradas foi em 1996 com o disco "No Code". Desde então o grupo teve três álbuns na segunda posição ("Yield," "Binaural" e "Pearl Jam") e outro na quinta posição das paradas, "Riot Act", em 2002. Com informações do site da Uol.

Final de semana tem Festival Varadouro no Acre

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(Mari Camata) Depois de Rondônia sediar o Festival Casarão agora é a vez do Acre receber visitantes no Festival Varadouro. Esse ano o Festival Varadouro está em sua quinta edição e acontecerá no espaço Amazônia Rio, um local durante os dias 25, 26 e 27 de setembro, a partir das 20 horas. Serão dois palcos com atrações locais, nacionais e da América latina que estará se apresentando em um dos maiores festivais da Região Norte. As bandas Curumim (SP), La Mente (PERU), Cidadão Instigado (PE), Trilobit (PR), Plano Próximo (SP), Soda Acústica (RO), Sps12 (AP), Mostruo (ARG), Devotos (PE) e Móveis Coloniais de Acajú (DF) junto às bandas locais Caldo de Piaba, Mapinguari Blues, Camundogs, Capuccino Jack, Cacho John, Capu, Filomedusa e Nicles vão fazer barulho na floresta e impressionar o público nas três noites do festival. Nesta mesma semana já está rolando o II Congresso Fora do Eixo no Amazônia Eventos. O Congresso reúne diversos agentes culturais representantes de pontos do Fora do

Lily Allen no Brasil

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Nada de luxo. Algumas peças simples de roupa e uma belo salto preto completavam o figurino de Lily Allen na noite de quarta-feira (16), no Via Funchal, em SP. A casa também não estava lá muito cheia, mas quem estava no lugar fazia bastante barulho para acompanhar o carisma da cantora, que fez até um cover sensual de 'Womanizer', da Britney Spears, além de cantar 'Oh My God', do Kaiser Chiefs. Sóbria, Lily logo trocou o salto por um par de tênis e, às vezes, até o pé no chão. Simples, ela fez um show não muito longo, mas que trazia sucessos como 'Smile', 'Fuck You' e 'The Fear' cantados a todos pulmões pela plateia. Tudo na medida certa. No BIS, nada mais do que uma troca de camiseta e os agradecimentos nitidamente felizes pela apresentação em São Paulo. No rosto, uma pintura figurava as cores do Brasil e, pelo visto, ela gostou mesmo de estar por aqui: "Sao Paulo, best gig ever.." (São Paulo, o melhor show sempre) é a última mensagem do

Festival Casarão leva Rondônia ao renome nacional sem apoio financeiro

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O tradicional Festival Casarão que completou 10 anos, realizou durante os dias 04,05 e 06 de setembro uma grande festa no Mirante 2 e Meio. Estiveram reunidos na capital Porto Velho. Mais de vinte e cinco bandas de vários estados brasileiros e uma banda da Bolívia onde reuniram um grande público diverso durante as três noites de festival. O organizador do evento, Vinicius Lemos, falou da satisfação em realizar o evento: “Foi com muito trabalho, muita história e muita luta que conseguimos chegar a 10ª edição do Festival Casarão.” Lemos ainda falou da luta em se chegar aos 10 anos organizando um festival conhecido por toda a região norte, filiado a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes) e sem nenhum apoio financeiro: “" A principal dificuldade é que quem manda na cultura no estado e na prefeitura não sabem o que é cultura realmente. Um evento no porte do Festival Casarão que por 10 anos trouxe bandas que nunca tocariam em Porto Velho, cerca de 100 bandas já pa

Festival Casarão – II Parte

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Bom, demorei um pouco mas vamos continuar falando da segunda parte do Festival Casarão. No sábado, parecia o dia perfeito, um sol bonito no céu, as bandas que iriam tocar no sábado já estavam na cidade, inclusive a principal da noite, a carioca Moptop que reuniu fãs de várias cidades que estavam no Mirante 2 e Meio só para ver o show deles. Alguns destaques da noite merecem ser mencionados. A Banda Di Marco teve que diminuir o seu repertório para dar tempo do Festival acabar até meia noite e não ter problemas com o juizado de menor. Mas ainda tivemos a apresentação da banda Porcas Borboletas (MG), que sempre é surpreendente. Destaque também para a banda Dimitri Pellz (MS) que tem um grande presença de palco e fez um show muito bacana. O Linha Dura que junto com o Macaco Bong passou sua mensagem, O Johny Rock Star (PA) que quase que fica morando em Porto Velho , meninos queridíssimos. A banda porto-velhense Ultimato que já tem um público fiel também fez a galera cantar. O Melda (MG) qu

Resenha Festival Casarão – Parte I

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Mais uma experiência inesquecível pude viver durante o aniversário de 10 anos do Festival Casarão, em Porto Velho. Apesar da minha viagem de ida não ter sido muito boa e ter demorado quase nove horas pra fazer um trajeto que demora em média seis (de Ji-Paraná para Porto Velho), a compensação veio no decorrer dos dias. Quinta-feira (03), cheguei em Porto Velho e já fomos correndo pegar o Sempre Um Papo com a banda Pato Fu, no auditório (lotado) da Fimca. Foi muito bom o bate papo. Fernanda Takai, John e Ricardo Koctus falaram sobre música, livros e um pouco da vida de cada um durante o bate papo que durou aproximadamente uma hora. Na mesma noite seguimos para o Piratas Pub onde rolou uma prévia antes do Festival Casarão com a partocipação das bandas Trap (RO), Johny Rock Star (que veio de Belém do Pará pro Festival Casarão e acabou tocando três dias) e a rondoniense Bichu Du Lodo. Na sexta-feira (04), logo bem cedo já começamos todos os preparativos. Preparação do camarim, passagem de s

Pato Fu e Fernanda Takai no “Sempre um Papo”

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Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus, integrantes da banda mineira Pato Fu, são os próximos convidados do projeto Sempre Um Papo. No encontro, a vocalista da banda, Fernanda Takai, lança e conversa com o público sobre seu livro “Nunca Subestime uma Mulherzinha” e fala sobre o DVD “Luz Negra”. O material foi gravado ao vivo, no Teatro Municipal de Nova Lima, no interior de Minas, e traz 20 músicas, incluindo as do álbum “Onde Brilhem os Olhos Teus”. Além disso, o DVD contém clipes, cenas de estrada, bastidores e mini-documentário de sua última turnê. “Nunca Subestime uma Mulherzinha", da Panda Books, é uma coleção de contos e crônicas publicados por Fernanda Takai, nos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. São textos confessionais e bem-humorados, nos quais a autora descreve momentos de sua vida e cria outros que poderiam caber na vida de qualquer um. Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, há 15 anos, conta sobre os bastidores e a experiência em lançar seu primeiro ál

Banda Moptop fala sobre o Festival Casarão

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O corte de cabelo que caracterizou a imagem do rock inglês no inicio dos anos 60 e que foi o símbolo da revolução comportamental, foi trazido da França para Hamburgo pelos existencialistas alemães. A imprensa britânica chamou o corte de moptop que, com suas franjas cobrindo as têmporas, é até hoje símbolo do que de mais clássico se produziu em termos rock n roll, de Iggy Pop & The Stooges a Ramones, enfim, uma ode visual à poesia beat, alegria e simplicidade do rock. Utilizando essa simbologia no nome e com inspirações de todas as 5 décadas da história do rock, os cariocas Gabriel Marques (voz e guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria) se juntaram, no final de 2003, com a intenção de fazer um rock honesto e direto. O resultado é uma sonoridade que mistura propostas do indie rock contemporâneo com pitadas de rock retrô. Em outras palavras, o MOPTOP emana a simplicidade do rock dos anos 50 e 60 amplificada pela estética punk. Buddy Holly,