Festival Casarão não pode parar
*Por Mary Camata
Uma questão foi levantada na última semana. O Festival Casarão, realizado há onze anos em Rondônia, pode não acontecer em 2011. Devido a um pagamento de um convênio feito no ano passado entre o Ministério da Cultura (Minc) e a Prefeitura de Porto Velho ter sido cancelado. Um grande debate tomou conta das Redes Sociais e começou a discussão. Qual a importância do Festival Casarão para Rondônia?
A primeira vez que fui ao Festival Casarão foi em 2008 e pude conhecer o Festival quando ainda acontecia no antigo Casarão..Um belo cenário no meio da natureza que hoje está isolado devido à construção da usina, mas que teve grande importância para o Festival Casarão pois o local deu origem ao nome e a história do Festival. No ano passado, o Festival Casarão não aconteceu neste local, mas sim em alguns pontos históricos da capital Porto Velho e com entrada gratuita como nas escadarias da Unir e no Mercado Cultural, possibilitando que as pessoas tivessem acesso à cultura através do Festival.
O Festival Casarão começou a vender conceito, e não imagem. Passou a propagar cultura, virou palco de bandas independentes de vários estados do Brasil, propagou a importância dos debates e seminários entre as diferentes classes. Mesmo com toda a dificuldade em se conseguir patrocínios e incentivo estadual para a realização do festival, o Casarão estava sempre provando que resistia ao tempo. O Festival Casarão já deixou de ser apenas um evento ligado a música para se transformar em um dos maiores eventos culturais da Região Norte a um bom tempo, agregando música, palestras e debates que envolvem a cultura regional e nacional em apenas um evento, aumentando o turismo da capital.
O Festival Casarão é uma das formas que a cultura de Rondônia consegue passar uma mensagem positiva para todo o Brasil. É quando a mídia, os sites e as grandes revistas voltam os olhos para o nosso estado buscando por uma referencia na cultura, é quando todos os estados se reúnem em um único prol, o de propagar a cultura. É quando Rondônia tem a chance de ter seu nome dito de uma maneira positiva no cenário onde só se propagam coisas ruins da nossa região. O Festival Casarão não pode parar.
Comentários
todos recebem menos os artistas,
"ah! é que artista tem que ser igual a pedreiro"
mas me fala aí qual pedreiro que trabalha de graça?
ou que vai lavar o seu banheiro pra vc poder deixar ele
construir uma parede pra ele poder mostrar que é bom?
Festivais nestes moldes tendem a sumir é só o governo
tirar o money e pronto.
As bandas se desgastam pq vivem em prol do festival e não conseguem grana nem pra comprar corda pro seu instrumento.
com roupa, comida entre todo o resto incluindo os instrumentos e
viagens pra vc poder passar o tempo todo participando das reuniões escutando um cara te mandando e cobrando pra vc fazer tudo que ele pensa ser o certo, pra sua banda poder um dia se tudo correr bem tocar no festival dele e o Ápice de toda esta história pra sua banda vai ser você pagar todas as suas despezas de transporte e viajem com a mesada que seu pai te da, pra depois ficar na casa de alguém e comer sabe lá o que, pra sua banda tocar uns 30 minutinhos no máximo.
Até quando você vai aguentar?
1. Festivais como esse estão Fadados à acabar;
2. Bandas independentes fadadas a Desaparecer cada vez mais e se render à qualquer tipo de coisa (boa ou ruim) que a mídia expõe para a massa ouvir.
E isso JÁ ACONTECE, percebam como o Número de bons festivais (não só em Rondônia) CAIRAM, como também o Número de bandas independentes com material autoral de boa qualidade TAMBÉM.
Ou se muda a linha de Raciocínio na organização de festivais e no modo como as Bandas expõe e VALORIZAM seu trabalho ou infelizmente estarão todos dando murros em pontas de faca.
É triste mas tenho essa visão da situação ATUAL, nada que nao possa se revertido.
Nesta forma atual quem lucra? Produtores ou vocês acham que eles vão passar a vida inteira se dedicando a criar a tal cena de presentinho pra bandas???
"A grande dificuldade de colocar os coletivos pra frente é que muitos dos envolvidos tem a música como atividade secundária?
Pablo disse:
Com certeza. A gente trabalha na perspectiva de estimular as pessoas a entenderem que quanto mais força de trabalho elas destinarem ao trabalho alternativo, aos coletivos, mais rápido elas vão conseguir ter um retorno."
Pergunte para as bandas CUiabanas que limparam o chão que ele pisou durante anos por que só uma entre várias outras bandas está circulando? porque as bandas Cuiabanas abandonaram o Cubo?
Ah vá cata coquinho quero mais é que esse tipo de festival acabe mesmo e pare de SUGAR verba pública.
http://www.oinimigo.com/blog/?p=3634
ink da entrevista completa
http://www.oinimigo.com/blog/?p=3634
Calango morde verba pública + verba da Petrobras e ainda deixa pra trás um monte de compromissos em que 90% dos envolvidos entram com a BUNDA e o cubo entra com PÉ pra não falar outra coisa.
A cada execução de projeto que o Cubo faz em Cuiabá tem verba pública envolvida e um monte de gente sem receber. Por isso que cada vez que eles vão fazer alguma coisa que precise de crédito tem que pegar um otário pra dar o nome e se fuuuu sozinho depois e se achar ruim o Senhor das armas ainda obriga toda sua corja a fazer o conhecido Lima, lima fulano...
Está na hora de alguém traçar os passos deste povo, sabe realmente se é tudo isso mesmo, conversar com as bandas que estão na jogada e as que já abandonaram.
FIM aos corruptos dos mascarados coletivos.
O que vemos são sempre os blogueiros só republicando (rs) o que as bandas e os coletivos fazem. Por que não ir a fundo?
Ouvir os coletivos quem faz, quem já fez parte, quem se vira sozinho, o que cada um fez e faz por sua região e tal. Tentar esclarecer quem está falando merda
Um lance de reportagem mesmo, ir ao fundo, saber como os Festivais se tornam viáveis ou não, porque eles só existem com verba pública. Por que eles não são auto-sustentáveis.
Por que bandas promissoras acabam derrepente. Por que a maioria das bandas não se profissionalizão estão sempre com instrumentos ruins isso quando tem e assim por diante...
Se existe o tal mercado, a tal cena? Quanto vale a palavra e compromisso de um artista de um produtor ou se deveriam só trabalhar mediante contrato registrado em cartório.
Acho que uma matéria com uma pesquisa séria por alguém que ficasse em cima do muro e apenas reportasse de forma objetiva e clara, ganharia destaque nacional ou até internacional.
Se isso não acontecer vamos ter no tal cenário independente sempre 5 banda boas que são sustentadas pelos pais e um monte de gurizada querendo brincar de artista igual pedreiro que trabalha em troca de favor para deixarem suas bandas tocarem, enquanto um artista deste porte cansa pq não aguenta mais só levar, outros 10 estão prontos pra ocupar o lugar dele, pq no fundo todo mundo acha que é melhor que o outro e que os coletivos são a salvação.
"não interessa se eu sou desafinado, eu limpei a privada de Deus então eu vou cantar no festival ahahahahahahahaha!"
Agora as bandas são exploradas por canalhas que só tem um bom discurso e que na verdade nem é muito bom...
Aperte pra ver como a conversinha fica sem foco e extremamente confusa.
E o pior em troca de pagarem pra tocar e ainda tendo que ser empregadinhos de uma cambada sem vergonha na cara que mal toma banho.
Hoje ser professor não é mais a pior profissão do BRasil e sim ser músico, rockers principalmente, pq pagar pra tocar nem é tão ruim, agora ter que se deixar levar por uma conversinha igual a de Mister Pabro e ainda ter que lavar a privada dele é pra se matar
ESTOU TROCANDO MINHA GUITARRA POR UMA METRALHADORA, E MONTANDO UM COLETIVO, logo informo o nome e abro as inscrições ok. PRIMEIRO FOCO é a pessoa com nome mais sujo entre as bandas de rock de Cuiabá, o cara que nunca honra suas palavras e que rouba doce da boca de criança. QUEM A DIVINHAR O NOME JÁ ESTÁ ACEITO NO COLETIVO e que os outros coletivos enganadores, sugadores e corruptos se preparem logo estaremos por aí.
MORTE AOS VELHOS FESTIVAIS QUE SÓ ACONTECEM COM VERBA PÚBLICA E NUNCA SE TORNAM AUTO-SUSTENTAVEIS. Chega de lucrar nas costas das bandas
FARRA ESTA, BANCADA COM O DINHEIRO PÚBLICO.
ESTÁ NA HORA DOS JORNALISTAS COMEÇAREM A INVESTIGAR E PERGUNTAR AOS ABRAFINIS.
PARA ONDE FOI TANTO DINHEIRO JÁ IVESTIDOS NESSES FESTIVAIS, E PORQUE ESSES MESMOS FESTIVAIS NÃO SETORNARAM AUTO SUTENTÁVEIS?
PORQUE SÓ TRÊS BANDAS ATE AGORA CIRCULARAM EM TODOS FESTIVAIS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, COM TODAS AS DESPESAS PAGAS?
PORQUE SÓ AS BANDAS QUE ACEITAM AS SUGESTÕES DAS FORA DO EIXO E DA ABRAFIN TOCA NOS FESTIVAIS?
PORQUE A POLITÍCA SUJA DE LIMAR, BANDAS,PRODUTORES, E ATE JORNALISTAS QUE NÃO CONCORDAM, COM AS FORMAS CRIADAS E IMPOSTAS PELAS FORA DO EIXO E ABRAFIN?
PORQUE O NÃO PAGAMENTO DE CHACHÊS PARA AS BANDAS, E DE OUTRAS DESPESAS,JÁ QUE ESTAS CONSTAM NO ORÇAMENTO, DO PROJETO DE LEI APRESENTADO AS SECRETARIAS DE CULUTURA?
JÁ QUE MUITAS BANDAS, AFIRMAM QUE NUNCA RECEBERAUM CACHÊ, NOS FESTIVAIS, PARA ONDE ENTAM FOI ESSE DINHEIRO DESTINADO PARA CACHÊS E DESPESAS PARA COM AS MESMAS?
ESTA NA HORA DE BANDAS E PRODUTORES DE FESTIVAIS, ENTENDER E ENCHERGAR QUE ESTE MODELO DA ABRAFIN E DAS FORA DO EIXO DE CONTAR SEMPRE COM VERBAS, FEDERAIS, MUNICIPAIS E ESTADUAIS, ESTA FADIGADO, E OS FESTIVAIS QUE NÃO SE TORNARAM AUTO SUSTENTÁVEIS, QUE SEMPRE CONFIARAM NOS SRS. ABRAFINIS E SUAS LOROTAS, ESTAUM SOZINHOS À DERIVÁ.
MAS EXISTEM MANEIRAS DE EVITAR ESSA ROTA DE COLISÃO.
ORGANIZANDO UM FESTIVAL DE MENOR OU MÉDIO PORTE, COM MENOS BANDA,
E COM ATRAÇÕES MUSICAIS FORTES COM BONS CACHÊS QUE CAIBAM DENTRO DO ORÇAMENTO.
E UM TRATAMENTO IGUAL PARA TODAS AS BANDAS,COMO PAGAR CACHÊ,NEM QUE SEJA O MINIMO, MAS QUE SE COMEÇE SER FEITA ESTA PRÁTICA, QUE OS ARRAFINIS NÃO CUMPREM NUNCA.
RESPEITO E CANJA DE GALINHA NÃO FAZ MAL PARA NINGUÉM.