Skate Rock - Resenha do que foi.


Domingo à noite (01/02), fui conferir as bandas que se apresentaram no campeonato de Skate. O Skate Rock nada mais foi do que a prova de que pouco dinheiro e muitos amigos podem somar para a realização de um pequeno evento. Logo que cheguei, o que pude ver é que vários amigos se reuniram para realizar a mistura de campeonato de skate com shows de rock. Quem dera tivéssemos um grande patrocinador aqui para investir fundos em um grande evento, mas, a iniciativa foi tomada, parabéns a organização.
Bom, continuemos. A primeira banda da noite foi a Neófytos. Uma banda de metal com uma presença de palco absurda. A Neófytos tem seus seguidores que não deixam de balançar suas cabeças em nenhum momento enquanto a banda se apresenta. O vocalista Pablo (que particularmente me dá medo depois que sobe ao palco), realmente encarna o que está tocando. Tem um timbre de voz grave rasgado que chacoalha qualquer estrutura e eu sempre fico pensando como ele não estoura nem uma caixa de som enquanto canta, o loco.
Ah, a banda que eu queria ver...a banda Urbanóid´s. Eles não se apresentam em qualquer lugar então ainda não tinha conseguido ver o show. Entraram com o reggaezinho bacana, que até me surpreendeu, mas algumas músicas tem uma mistura estranha de “igrejauniversalcomreggaedajamaicaerapdosracionais”. A banda toca bem, mas as músicas próprias que são rap me lembram “Vida Loka”, e me parece que não fui só eu que achei isso.
Ai entrou a banda Di Marco que eu não vou fazer muitos comentários bons hj (só pra não me chamarem de puxa saco ok?). Achei a voz do Raphael (vocalista) meio estranha, não sei se era o som que estava muito alto e eu estava do lado das caixas, mas não gostei muito do jeito que a voz se propagou. Aplausos para o Xande (baterista) e para Uelton (baixista) que tocaram bem “Demaiiss”, dava pra ouvir muito bem eles tocando. Ponto positivo para as dancinhas do Alemão (guitarrista) que fez vários passinhos bonitinhos durante o show, hahaha. Ah e detalhe que enquanto eles tocavam a música “Toda vez que chove”, caia uma chuva lascada no Gerivaldão, fiquei imaginando que daria um ótimo clipe aquela chuva caindo bem na hora da música.
Bom, como eu perdi o último show da noite que foi da banda cuiabana Macaco Bong, quem vai tecer comentários sobre o mesmo é a jornalista Samira Lima que me substitui nesta parte...

E chegam ao palco a Macaco Bong. Sem sombra de dúvidas, era o show mais esperado da noite, afinal a fama dos meninos já havia corrido por toda a cidade. Outra coisa: uma banda de rock sem vocalista? Quem não conhecia a Macaco estava lá com os dois pés atrás, achando que todos os elogios eram puxa-saquismo. E começa o show, sem que os integrantes emitissem uma palavra. A reação da platéia foi a mesma que tive quando assisti a um show da Macaco Bong pela primeira vez: todos os presentes estavam boquiabertos, sem acreditar nos próprios olhos. A Macaco Bong pra mim é isso, é muita música pra pouca gente em cima do palco, uma banda absurda de boa. A qualidade dos músicos é indiscutível, não há como dizer que um dos três integrantes seja um instrumentista mediano (e isso me faz pensar que todo músico que vê um show da Macaco sai de lá com outra visão sobre música. Workshop de primeira!). Eles são bons e fazem ótimas criações, falam sem abrir a boca e é isso que impressiona. A música deles se faz entender sem ter um único ruído de voz, só bateria, baixo e guitarra, funcionando da forma mais plena que eu já assisti.


Fonte: Mariana Camata/ Samira Lima
Foto: Arquivo da Banda

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pitty lança clipe e novo single

Tudo que você queria saber sobre a banda Toatoa

Festival Casarão não pode parar